A promessa Juliana nasceu no interior do Pernambuco onde o sol é predominante e o calor é escaldante muito pobrezinha morava em uma casa de pau a pique, e paredes de barro o chão de terra batida, passava muita dificuldade tinha vários problemas de saúde entre eles anemia por falta de alimentação, se tomasse café de manhã á noite não jantava se jantasse não almoçava tudo isso devido á falta de chuva no solo se me árido do sertão Pernambucano e fazer brotar os frutos da terra que vai encher de fartura a mesa do sertanejo. Vivia ali com seu pai João, e doze irmãos sim porque aos sete anos de vida perdeu sua mãe que foi assassinada na frente de toda família e o criminoso nem preso foi por ser um homem que ganha para proteger os cidadãos e a mulher uma miserável. Juliana chorou muito sofreu bastante com a perda da mãe, pensou consigo mesma um dia vou ser advogada e defenderei os mais fracos diante de tanta injustiça das autoridades, mas como fazer tal coisa se todos eram analfabetos? Crescia sempre ajudando o pai e os irmãos na roça e não conhecia se quer um lápis nem caderno, aos quinze anos foi morar com sua madrinha de batizado que morava em um vilarejo mais próximo de uma escola, aos dezesseis anos se matriculou na primeira série do ensino fundamental, tinha que andar uma hora a peis ate á escola, era mesmo que um elefante no meio das formiguinhas - as crianças riam dela olha só! Não tem vergonha desse tamanho e na primeira serie, esse era apenas o começo aquela alimentação que não teve quando pequena lhe tirou parte da capacidade de aprendizagem, mas aos trancos e barrancos chegou á oitava série. No ensino médio - a turma também zombava diziam que o lugar dela não era ali melhor seria voltar para o sítio cuidar de porcos, e galinhas, mas a jovem ouvia tudo de cabeça baixa e nada falava apenas pensava eu posso e sou capaz de fazer tudo que eles fazem e ainda mostrarei a eles que não sou tão burra do jeito que falam, na semana seguinte lançaram um concurso de redação com o tema: “Amor e respeito” o premio principal foi uma bolsa de estudo na faculdade de direito Califórnia Estados Unidos da América, Juliana escreveu-se e virou motivo de piadas, e gracinhas de todos na escola, foi pra casa e começou a escrever o texto não com a cabeça, mas com o coração. No dia do julgamento veio surpresa a pior aluna da escola venceu o concurso ficou em primeiro lugar, ganhou a bolsa ai à coisa mudou passaram a ver ela com outros olhos, pediram perdão pelas palavras horríveis que lhe disseram dias atrás, terminou o terceiro ano com ajudo dos colegas e foi pra fora do pais estudar direito formou-se como prometeu outrora. Hoje aos 45 anos de idade é professora na (Universidade Federal de São Paulo) graças ao seu esforço pode dar uma vida melhor á sua família, comprou casa na cidade e mandou todos pra escola, seu pai aposentou-se pelo fum- rural, pois não pode mais trabalhar na lavoura. Juliana atende judicialmente os mais carentes e não cobra nenhum centavo pelos honorários. Este é um exemplo para quem quer ter as coisas, mas não luta pelos seus ideais, espera que tudo caia do céu mesmo tendo boa saúde péis e mãos perfeitos e só reclama da vida, e de tudo.
Autor: José Garcia 05/06/2007
A Recompessa Todo ser humano tem um pouco de inveja e ambição, isso faz com que a pessoa lute pelos seus ideais, mas deve crescer na vida por seu próprio mérito, e não a custa da miséria dos outros é importante também que se respeite o próximo do jeito que ele é. Em uma cidade qualquer desse mundão nasceu um menino com um defeito físico, ele era todo torto conforme ia crescendo crescia junto os problemas por causa do seu defeito, todos o chamavam de monstrinho sombavm dele diziam que ele era um inútil e que não servia pra nada, não tinha amigos ninguém gostava dele nem mesmo seus irmãos, mas seu coração era pura bondade e a pesar de tudo seu pensamento era “fazer o bem”. Cansado de ser rejeitado decidiu sair da cidade pegou algumas roupas, água, farinha seca e foi embora apeis era fim de semana andou o dia inteiro, veio á noite por não haver nenhuma casa por perto entrou no mato viu uma árvore bem frondosa debaixo dela estava tudo limpinho parecia que alguém tinha varrido o chão, pensou é aqui que vou passar á noite e subiu na árvore, mais tarde ouviu vocês de repente apareceram uns homens vestidos de brancos sentaram-se em circulo debaixo da árvore e cada um deles acendeu uma vela branca e começaram a fazer orações e pedidos, pediam paz, amor e saúde para todas as nações da terra. Estes homens são espíritos de uma extinta tribo indígena que se reuniam toda noite no local, eles também tinha o poder da cura e ajudavam a quem fosse merecedor dela, isso foi numa sexta-feira e os espíritos contavam as reuniões segunda terça quarta quinta e sexta - mais o aleijadinho na árvore contava sábado e Domingo também, quando terminaram de contar – um deles disse tem alguém na árvore que nós ajudou a contar! O que vamos fazer com ele? Vamos dar um pouco da nossa sabedoria! Se ele levar as folhas da árvore e fizer chá vai curar toda pessoa doente que tomar dele, mas assim como recebeu de graça também deve dar sem cobrar nada de ninguém, é bom que leve consigo a semente dela e plante no seu quintal para que nunca falte folha verde, assim não faltará remédio em sua casa. O rapaz desceu da árvore e fez tudo o que foi sugerido pelos espíritos, voltou para casa trazendo um saco cheio de folhas e sementes que plantou onde foi dito, no outro dia visitou uma mulher que estava muito doente tinha sido desenganada pelos médicos só lhe restava três meses de vida, o visitante levou um pouco de chá das folhas deu á ela e depois que tomou caiu num sono profundo dormiu por dois dias e trez noites seguidas quando acordou disse que estava bem melhor, tomou mais uma dose do chá uma semana depois voltou ao médico e fez novos exames tamanha foi a surpresa que nem mesmo o doutor acreditou estava curada-como é possível? Perguntou o médico – deve ter sido o chá que tomei! A noticia do tal chá logo se espalhou e a casa dele encheu-se de gente doente e todos era atendido de graça, seu remédio curava todo tipo de enfermidade e as pessoas curadas ficavam tão contentes que voltavam para agradecer e lhe davam presentes, e dinheiro assim ele foi acumulando riqueza, e fama. Mas havia na região um homem muito mal e ganancioso, ficou sabendo do tal chá milagroso e procurou o monstrinho, bateu tanto nele que coitado se viu obrigado a contar sua história, o homem saiu á procura da árvore achando-a subiu nela e do jeito que aconteceu com o aleijadinho assim foi com ele também, depois da reunião- os espíritos contarão os dias da semana segunda terça quarta quinta e sexta- mas o homem na árvore continuou sábado e Domingo também só que em voz alta, terminada a reunião - um deles falou á alguém na árvore que contou os dias com nós! O que vamos fazer com ele? –Vamos grudar aquele nó do galho mais grosso da árvore, pois essa pessoa é mal e esta com muita inveja do outro e só veio aqui pensando em obter vantagens pessoais por isso merece esse nó no pescoço e viver o resto da vida com ele, imediatamente o nó pulou do galho para o homem, a inveja dele era tanta que o galho secou no mesmo instante e ele voltou para casa com uma bola no pescoço, essa foi a sua recompensa por ser tão mal. O rapaz continuou ajudando as pessoas, e a ciência concordaram que tem casos que ela não pode resolver só mente uma força superior o chazeiro morreu e a cidade se vestiu de preto por uma semana, mas o irmão mais novo do monstrinho continuou com seu trabalho.
Autor: José Garcia 06/09/208
O Tatu e a formiga O tatu saiu do buraco pra procurar comida chegou a um pomar, tinha um PE de macieira carregado de maçã, tirou uma, uma não duas ou foram três não importa, pegou as frutas e foi andando comendo um todo feliz, mais na frente viu uma formiga carregando uma maçã maior que a que ele estava comendo, parou e ficou olhando bom dia dona formiga-bom dia senhor tatu como estar?- Estou bem comendo esta maçã! Quer uma? –Obrigada senhor tatu não gosto de maçã! –UE se não gosta de maçã então por que esta levando uma tão grande assim? É mesmo senhor tatu! Pensei que fosse uma goiaba E os dois ficaram o resto da manhã rindo do acontecido.
Autor: José Garcia 06/08/206
O morador de rua que ficou rico e o rico que ficou pobre você já ouviu história de muita gente que vive nas ruas das grandes cidades deste país e do mundo, mais essa não é igual ás outra, pois se trata de duas pessoas completamente diferentes um era vagabundo o outro um empresário rico dono de supermercado, será usado nomes que não são verdadeiros para manter as personagens em oculto.
Joaquim 35 anos de idade um vagabundo que não tinha coragem para trabalhar era tão preguiçoso que mal falava vivia com cinco amigos perambulando nas ruas do bairro e dependia da bondade das pessoas para comer, mais o problema é que todos já o conheciam e não queriam mais ajuda-lo quando viam ele se aproximar saiam correndo com medo não porque fosse mal, mas pelo cheiro horrível pela falta de higiene, pois ficava dias semanas meses sem tomar banho barba e cabelos compridos a cabeça cheia de piolho e usava ás mesmas roupas sujas e rasgadas, dormia no banco da praça e se cobria com jornal, e papelão é o que se pode chamar de refugo da sociedade um excluído jogado ao Deus dará ”apesar de levar essa vida Joaquim não usou drogas”. Neste bairro havia um convento das irmãs (...) que desenvolviam um trabalho social na cidade principalmente com moradores de rua, uma vez por semana ela trazia comida para eles e Joaquim estava no meio enquanto comiam a freira falava do amor do pai Celeste dizia que a vida vale mais e que um dia aquela situação ia mudar bastava ter fé, mais Joaquim não acreditava em Deus mesmo assim era honesto si achasse á carteira de alguém com os documentos e dinheiro procurava o dono e devolvia tudo sem tirar nada nem pedia recompensa em troca disso só queria que não contassem a ninguém, tinha loucura por flores especialmente orquídeas um amante da natureza admirava os astros e estrelas ficava horas e horas sentado num bloco de concreto olhando o brilho da lua cheia e pensava consigo mesmo quem fez tudo isso é muito inteligente que coisa linda! E as lagrimas caíram dos olhos quando via os trabalhadores voltando pra casa e ele não tinha onde cair morto baixou a cabeça e por um estante lembrou-se das palavras da caridosa que tudo tem fim, então disse se existe mesmo um Deus ajude-me a sair dessa vida de cachorro sem dono mostre-me o caminho que eu acreditarei e lhe serei fiel, e sono bateu ali adormeceu as pessoas passava olhava “mas”, fingia que não via no outro dia de manhã a barriga roncou de fome saiu andando chegou á porta de um mercado grande era do Sr. João junto com os dois filhos e dez funcionários trabalhavam no local o homem já conhecia Joaquim que ainda não havia passado por lá, nesse dia passou e pediu um pacote de biscoito porque as tripas gritavam e estomago doía, mas o proprietário disse não saia daqui! Seu vadio preguiçoso tudo que tem aqui é pra vender se ajudar a todos que pede logo ficarei pobre também.
Joaquim foi embora de mãos vazia, mas não disse nada andou um pouco e encontrou trez mulheres ajuntando lata de refrigerante, garrafa pet e caixa de papel, parou olhou e perguntou o que vão fazer com este material descartável? – Vamos vendê-lo! – É mesmo? –Sim! – Sabe de uma vou fazer isso também e enquanto conversavam chegou os outros cinco elas contaram quanto ganhavam por quilo vendido eles gostaram do que ouviram e fizeram parceria, da ir em diante começaram a ganhar dinheiro os donos de clubes vendo essa mudança os chamava para fazer a limpeza no pátio em troca do material que podia ser aproveitado e dava comida, roupa, calçados e deixava tomar banho e dormir lá nos dias que não tinha festa assim vigiavam o lugar isto era bom para ambos.
Joaquim e seus amigos conquistaram o respeito da comunidade que passará a separar o lixo reciclável do orgânico vendo isso a prefeitura doou um terreno no subúrbio, montaram uma associação de catadores de lixo, depois uma fabrica de fertilizante natural com resto de frutas apanhadas no final das feiras livres, supermercados e se azas, dessa forma tornaram-se empresário vendiam seus produtos até para o exterior era bons ficaram ricos enquanto isso o Sr. João ia perdendo freguês e faliu, gastou suas reserva, mas não deu conta de pagar os fornecedores, endividado teve de vender o comercio para um comprador desconhecido aparentemente, ficou sem nada nem o carro escapou entrou na dança também perdeu toda sua fortuna só restaram á vida os filhos, a tristeza, e a rua da amargura, o novo proprietário porem surtiu de novo o mercado chamou de volta os funcionários.
Desempregado e sem ter o que comer o Sr. João se viu obrigado a catar lixo pra sobreviver um dia com fome parou na frente do mercado que já foi seu outrora e com lagrimas nos olhos implorou por um pacote de biscoito de água, e sal de repente apareceu um homem bem vestido de terno, e gravata com um objeto na mão á quinze anos atrás o Senhor me expulsou da qui negando este mesmo pacote de bolacha água, e sal ao ouvir estas palavras reconheceu que era o mendigo Joaquim agora dono do que em tempos passado lhe pertenceu -“Caiu de joelho aos seus peis pedindo perdão” – Levante-se! Pegue seu biscoito e venha ser meu gerente e traga os dois com tigo, pois aprendi que a vida vale mais que o pão, mais com a experiência que o senhor já tem acredito que podemos ser amigos e fazer bons negócios.
José Garcia: Autor. 14/08/2010
A Visão Um fazendeiro plantador de soja muito rico possuía também varias fazendas de gado, casas na praia, porto, navio, avião, transportadoras, e milhares de funcionários espalhados pelo mundo, enfim tudo que alguém pode querer ele tinha ganhava tanto dinheiro que não sabia mais onde guardar gastava com festas e mulheres de programa, mais nunca se preocupou com quem ajudou a ganhar sua fortuna pagava mal aos empregados, nem dava esmola ao sego desprezava todo mundo só pensava em si próprio primeiro eu segundo eu terceiro eu, frequentar igreja nem pensar pagar dizimo então nem no sonho dizia que isso era bobagem e queria curtir a vida enquanto podia o resto é resto, pobre homem não sabia o que iria ouvir, mas tarde.
“Certo dia tava almoçando num restaurante de repente olhou pro lado e viu um garroto na faixa de doze anos vindo em sua direção o menino entrou lá enquanto os garçons estavam ocupados aproximou-se dele dizendo - Moço”, por favor, “me de um pouco dessa comida, pois estou com muita fome e quero comer- O que! Você quer que eu lhe dê da minha comida? Ora vá ver se to lá na esquina não perturbe forra daqui – ta bom, mas me arrume pelo menos um Real para comprar cachorro quente - Esculte aqui seu pirralho trabalhei bastante na vida ganhei tanta coisa que nem sei direito o que tenho nem em quantos bancos meu dinheiro está guardado, agora queres que ti dê um trocado nem no sonho que saber vá engraxar sapatos si quiser comer- É já vi que o senhor é do jeitinho que minha mãe falou tem de tudo menos uma coisa amor e isso esta tirando sua paz, vou embora sim fique aí com seu dinheiro- Quem é você afinal de conta? _ Sou o fruto do seu egoísmo alguém que o senhor não conhece e nunca imaginou que existisse, mas agora é hora de saber a verdade está vendo aquela bela mulher de blusa rosa? É minha mãe que foi expulsa da cidade por ordem sua depois que usou dela o tanto que quis, e depois mandou-a embora como se fosse um trapo velho que não serve para, mais nada, humilhada sem um tostão furado no bolso nem pra onde ir, passou fome, sede, frio e medo de não conseguir sobreviver sozinha num lugar estranho, mas ela foi à luta arrumou trabalho de ajudante de cozinha neste restaurante onde nasci cresci e morro, foi aqui que juntou um dinheirinho comprou ações da empresa e tornou-se sócia majoritária enquanto isso sua mãe aproximou-se deles - Como vai? Lembra se de mim? Vejo que você não mudou nada, mais a jovem garrota de programa que uma vês acreditou nas palavras bonitas daquele que parecia um cavalheiro morreu, mas eu sobrevivi e estou bem na sua frente em carne, e osso e ao lado nosso filho meu filho, pois ele nunca teve pai desde o dia que fui mandada embora da boate rasa por culpa sua já esperava ele dentro de mim, mas para que guardar rancor viver com essas coisas ruins no coração isso é passado agora é vida nova, fique em paz já tem meu perdão quem sabe se com o
tempo não terá o dele também.
José Garcia Autor 09/09/2010
O sonho de um rapaz Quando fui embora meu cachorro chorou queria vir atrás de mim, mais o pai não deixou ficou olhando até sumir de vista como se tivesse dizendo vá meu amigo mas por favor não esqueça de mim, corri em busca do meu sonho ser violeiro e cantor famoso, e mesmo ao longe ainda ouvia ele latir, na cidade grande sem lugar pra dormir passei fome frio, e sede quase mori comi restos de feira peguei sapatos e roupas do lixo, mas sobrevivi pensei em jogar tudo pro alto e voltar porem a palavra derrota não faz parte de mim, com minha viola no peito na praça central tocava e cantava pra ganhar algumas moedas, muita gente zombavam dizendo, vejam ele todo sujo e fedendo igual um gambá pobre coitado não vai a nenhum lugar! Isso doía parecia uma espada atravessando a alma, chorava de tristeza e angustia invadia o pensamento parava e ficava lembrando da família e do cachorro que ficaram sentindo minha falta, deixei aquele lugar sem ganhar um centavo e fui tentar de novo em outro canto cheguei na praia que estava lotada era dia quente sentei no meio fio e comecei tocar e cantar o povo ouvia e nem dava bola fingia que não escutavam, um sujeito esquisito cheio de figuras pelo corpo brincos e até no nariz cabelo compridos amarrado pra pra traz, que por ali passava parou ficou observando em quanto a viola chorava apos terminar de tocar chegou perto falando também sou sertanejo violeiro preciso de um parceiro, venha comigo e seja meu companheiro imaginei que era uma cilada desconfiado fiquei, mais fui mesmo assim a casa era bem perto entrei no porão admirado e envergonhado quase desmaie, apresentou sua família meu cheiro forte entranhou casa dentro as crianças saíram correndo perguntando pro pai se fossa tinha estourado respondeu que não era apenas o convidado com a roupa soada, pediu pra esposa trazer roupas e toalha para mim tomar um banho foi a primeira vez que vi um chuveiro na vida usei sabonete xampu tirei o cheiro de gamba do corpo, fomos almoçar comida gostosa e com sobre mesa suco de, geleia de juá pudim de quixaba com mel de arapua, mais tarde entregou-me a viola agora toque para nós aquilo que na praia escutei você tocar, e acrescentou fique conosco seja meu parceiro aqui é seu lugar naquele dia a sorte andou comigo aceitei o convite dei pulos e até chorei finalmente o sonho estava prestes a se realizar formamos uma dupla, no dia seguinte voltei com ele na praça onde fui humilhado tocamos e cantamos para todos que agora vieram nos aplaudir e admirar, mas o invés de amaldiçoar fiz reverencia e agradeci a final foram eles o motivo de continuar quando eu era desprezado, agora tudo mudou radicalmente, ganhei dinheiro compre carro casa e arrumei uma esposa sim a filha, mais velha do sujeito cheio de figura e de bom coração é tem cinco filhos duas mulheres e trés homens a, mais velha casou comigo os outros ainda são crianças e adolescentes, dois anos se passaram pedi que deixasse visitar o lugar que nasci tiramos um mês de ferias do trabalho voltei para rever a família e as coisas bonitas que por lá, a cachoeira do riacho que muitas vezes me banhei, o velho cajueiro carregado de frutas que me alimentava, e meu pé de jasmim perfumado embaixo da sua sombra deitava, assim que abri a cancela de longe eu vi a alegria do cachorro vindo ao meu encontro fazendo festa pra mim, pulava rolava no chão grania querendo dizer sei que veio não vai ficar isso não importa você está aqui e vamos de novo juntos brincar, entrei na casa que tava cheia me abraçaram apresentei a esposa meu parceiro de dupla e sogro, a emoção foi tanta que me fizeram chorar.
Autor: Jose Garcia 03/03/2023
POMBO DA FLORESTA Sou um pombo da floresta gosto de voar livre ir onde quiser vou de carona com o vento, gosto de comer figos bem maduro e beber água fresca na fonte de pedras e ouvir o barulho da chuva caindo sobre as folhas verdes da mata.
Porque sou um pombo da floresta nasci pra voar livre como as águas que correm pro mar livre.
Na copa da árvore mais alta era onde eu morava com a família, todos os dias ao lado da fiel companheira eu cantava de felicidade, em agradecimento pela vida farta que tinha, mas minha vida mudou de repente, veio o homem com sua ganância poluiu os rios incendiou a floresta derrubou minha casa, matou a esposa e os filhinhos recém-nascidos, perdi tudo fiquei sem nada.
Porque sou um pombo da floresta nasci pra voar livre como as águas que correm pro mar livre.
Chorei muito de tristeza e solidão sem casa nem família, me vi obrigado a migrar para a cidade grande sozinho num lugar estranho, quase morri de frio e fome logo eu que tinha tudo que precisava para viver, agora tenho que procurar comida no lixo.
Mas sou um pombo da floresta nasci pra voar livre como as águas que correm pro mar.
Agora não estou, mas sozinho encontrei um amigo de pena que me ensinou onde encontrar comida, nas praças da cidade sempre tem alguém comendo pipoca ou onde o pipoqueiro está alguns grãos caem no chão, e lá vou eu atrás deles, mas não sem correr o risco de chutado por alguém mal morado e pior ser atropelado por um carro, mas pelo menos tenho um pouco de alimento e sei que tem água nos chafariz.
Mas sou um pombo da floresta nasci pra voar livre como as águas que correm pro mar.
As pessoas passam olham e diz nossa! Como e é diferente dos outros pombos de onde será que veio? Pra onde vai? Mas to tão magrinho coitado parece que nem come direito melhor se fosse embora pra mata, é isso mesmo que vou fazer agradeço aquele que me deu a mão quando precisei de ajuda, mas aqui não é meu lugar.
Mas sou um pombo da floresta nasci pra voar livre como as águas que correm pro mar.
Autor José Garcia 03/10/2018
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